Resultados da pesquisa atual
sobre proficiência em língua inglesa de países não falantes da língua,
divulgada pela EF (Education First), o Brasil não demonstrou nada de diferente
daquilo que apresenta em relação às outras área da educação: caiu em seu
ranking anterior, ocupando agora a 46ª colocação em uma lista que enumera 54
países.
Nosso país, por outro lado, ocupa
as primeiras posições quanto à quantidade de escolas e serviços oferecidos em
aprendizagem de inglês, e também quanto ao número de estudantes. Fica a
pergunta: por que mesmo com boa oferta e ótima procura, os brasileiros falam
inglês de baixa qualidade?
Sempre escuto as pessoas falando
sobre a necessidade de aprender inglês. “Precisamos aprender inglês!” Será essa
a razão do nosso fraco conhecimento da língua: o fraco conhecimento das
próprias razões para estudar inglês.
Uma pergunta bacana para se fazer
é: existe algo do meu interesse que eu não consiga explorar, entender, estudar,
porque eu não sei inglês? Muitas podem ser as respostas aqui. Materiais de
diversas categorias e assuntos (culinária, carros, guias de viagem, fotografia)
chegam até nós, mas as editoras não veem mercado para traduzi-los e isso
estreita o público que tem acesso a eles.
Se você conseguir identificar
isso, já saiu na frente. Seu aprendizado será significativo e efetivo. Se a sua
resposta à pergunta “Por que você estuda inglês” for “Porque eu uso no
trabalho”, melhor reavaliar. Você nem sempre ficará nesse trabalho e terá que
fazer um esforço para estudar algo que pode ser bem mais prazeroso e concreto.
Pense a respeito. O que você mais
usa em inglês: leitura? Ouve música? Usa o Skype com amigos em outros países?
Escreve e-mails? Filmes? Livros técnicos? Congressos? Do que você gosta?
Aprender pode ser divertido, mas
é claro que perde a graça assim que percebemos que não temos nenhum progresso! Aprender
também depende do nosso interesse. Aproprie-se do conhecimento!
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