Primeira Fase do Ensino Fundamental foi de 4,76 para 5,25.
fonte: Jornal Folha de São Paulo
Índices sobre a educação básica
no Brasil sobem, mas são tão baixos que não deixam nem um pouquinho de alívio
ou satisfação.
As metas, que ainda são bem
baixas também, são esperadas para 2030. Minhas filhas já não estarão mais
frequentando a escola.
Esta semana recebi uma proposta
de uma escola particular em um bairro de classe média alta de São Paulo. Meus
queridos, me dói o coração.
Como professora, porque o empenho
intelectual, administrativo e interpessoal é tão grande para poder desempenhar
essa profissão de forma minimamente eficiente, que não consigo pensar no
malabarismo para se investir na carreira com esse salário; depois, como mãe,
pois profissionais mal pagos são profissionais deficientes e isso não é na
escola, é na vida.
Acontece que o produto dessas
empresas chamadas escolas são os nossos filhos e o futuro deles, em sua formação
como cidadãos e pessoas decentes.
O Governo atribui a melhora nos
índices a alguns fatores como: inserção de games e plataformas online no
reforço escolar – e olhe lá! Porque tecnologias educativas estão longe de fazer
parte da rotina da escola; avaliação durante o ano – uai?! Não fazem avaliação
sempre? E simulados para os exames nacionais que reúnem e apresentam os
resultados desses índices – como no vestibular, você treina, treina e treina
até que passa. E aí?
De qualquer forma, vamos
comemorar. Não pioramos, já é uma vitória para o Brasil. Mas essa discussão
sobre educação não pode ser esporádica. É um assunto para todos os dias e para
todos nós, mesmo que você não seja mais aluno ou que não tenha ninguém querido
frequentando a escola de hoje.
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