quarta-feira, 22 de junho de 2011

Pensamento sobre Educação e seus rumos

Recebi este vídeo justamente hoje que vim discutindo essas mesmas questões com meu marido, pela manhã, e, logo depois, com colegas, no trabalho: O estudo deve ser para você, como construção do seu comportamento e da pessoa que você se tornará, não deve ser encarado como instrumento de promoção profissional. Porque, muitas vezes, (senão a maioria), não o é!

A demonstração disso está na primeira parte do vídeo em que se explica como foi concebido o conceito de educação e que ainda hoje é a base de todo processo: STUDY - WORK HARD - DO WELL - JOB. Daí a ideia das pessoas que foram ótimos alunos terem assegurado ótimos empregos com ótimos salários, separando-se do outro grupo, o dos maus alunos, que não conseguiram empregos nem dinheiro. Essa fórmula realmente se aplica?

Outra abordagem por demais interessante é sobre o distúrbio de déficit de atenção, crianças hiperativas, tão comuns hoje nas escolas e nas famílias. Segundo o vídeo, o problema do conflito entre essas crianças e a escola é que as crianças evoluiram; a escola, não.

A minha pergunta como educadora é: você está estudando para você, segundo os seus interesses ou segundo interesses da empresa onde trabalha? Você acredita que não está sendo promovido porque não se capacita apropriadamente com as tendências de cursos do mercado onde está inserido?

Outra reflexão: será essa a razão de você estudar inglês tantos anos, já ter feito inúmeros cursos com os mais diversos métodos e ainda não conhecer a língua?
Aproveitem o vídeo.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Língua, História e Festa Junina

Quanto tempo! E volto fazendo repostagem (rs). Isso porque tivemos longos ensaios para quadrilha da nossa festa junina que acontece hoje, 10 de junho, e em um desses ensaios o puxador da quadrilha (pois é, essa figura existe, assim como o puxador de samba) não entendia que expressão era aquela "changez", que já estava adaptado em seu roteiro como "sangê", e que entre os integrantes da tradicional dança popular já tinha se tornado "san diego".

Daí eu me lembrar da postagem que fiz a respeito da influência francesa na nossa dança junina e este termo "changez" faz parte dessa história. Nesse referido momento, as damas devem mudar de par, ou seja, trocar de parceiro de dança, ou seja, elas fazem um "changer"! Curiosidades da língua e da história, aproveitem o texto!!

Este mês, e até o próximo, são marcados pelas tradicionais festas juninas. Você sabia que a quadrilha é uma dança trazida pela corte francesa ao Brasil e daí suas expressões como balancê (balancer), anavan (en avant), returnê (retourner) e tur (tour)?


Outra curiosidade da influência cultura francesa é a contagem do jogo de tênis. Para os amantes do esporte e que agora estão acompanhando um dos torneios mais importantes da temporada, Wimbledon, veja que interessante:

Já o nome do jogo, tennis é uma corruptela do francês tenez (pegue); quem acompanha os jogos sempre ouve o juiz de cadeira gritar "Love" para a contagem zero. Assim 15-0 é fifteen-love.

Love, neste caso, é uma outra corruptela do francês l'ouef (ovo), devida provavelmente à semelhança entre o algarismo zero e a forma de um ovo.