quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

New Year's Resolutions: once upon a time...?


Dia seguinte ao Natal e a minha casa está mesmo parecendo um conto de fadas: princesas de variadas histórias desfilam seus vestidos de gala e suas carruagens as deixam na porta do castelo onde rei, rainha, cavaleiros, dragões e outros seres as aguardam. Importa mesmo é ver a minha princesa favorita feliz e brincando no seu mundo de imaginação.
2012 foi um ano em que a fantasia esteve em alta. Series de TV fidelizaram um público que viu reproduzir histórias clássicas em horário nobre, além de filmes com fantásticos efeitos especiais e bruxas bastante más.
 Os próximos dias são marcados por aquela sensação de calor (e como!), de equacionar o ano e tentar pensar (sonhar) com o próximo. New Year’s resolutions!! E aqui vão as minhas para este blog:
1.       Iniciar um Bookclub! Com roteiro a ser esclarecido posteriormente, a ideia é comentar textos que sejam originalmente escritos em inglês e abrir um espaço para discutir textos! Sabe aquilo que você quando está tomando um café com uns amigos? Isso mesmo!
2.       Make people Love English! Com certeza, a mais ambiciosa das ideias, mas acredito que se houver um espaço onde as pessoas possam ter suas dúvidas/problemas/curiosidades ouvidas, elas amarão estudar inglês (eventually)!
Esta deve ser a última postagem do ano, portanto, desejo grandes realizações para 2013, das mais simples às mais ambiciosas e para aqueles que têm mantido o estudo de inglês (de francês, espanhol, violão, patchwork) como resolution e não como accomplishment, lembre-se que o aprendizado está aí, mas nós temos que querer tomar posse dele.


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Quem não gosta do Natal?


Clima de final de ano no nosso país é sempre o de “freio de mão puxado”: vai, mas não anda.
As crianças se sentem da mesma forma, cansadas da rotina e esperando que o papai Noel lhes presenteiem com férias e tudo o que o verão tem de melhor.
Seguimos para o último projeto do CCI, claro que tem por tema o próprio Natal, mas quando me refiro a último, indico realmente o fim das atividades deste Centro de Convivência Infantil, que com 30 anos de vida, encerrará suas atividades no próximo ano, lançando 50 crianças no mundo do “deus nos acuda”. A minha é uma delas.
Tentarei evitar o clima melancólico que certamente marcará as festinhas de encerramento, formatura e visita do papai Noel, e daí a razão de escolher uma música bem animada, feliz e rock n’ roll para concluir nossos trabalhos neste ano: Jingle Bell Rock!
O projeto consiste em, na verdade, incitá-los com o que pode ser ruim no Natal, tendo Scrooge (A Christmas Carol by Charles Dickens) como principal personagem dessa trama. Ele é um mal-humorado, perverso, avarento, ranzinha, que vê na solidão um grande prazer e no Natal, um grande tormento.
Aproveitar o Natal é, de qualquer forma, uma boa pedida. Os lugares estão enfeitados, as pessoas estão mais solícitas e a magia desses momentos dura cada vez menos conforme passam os anos.
Para os educadores interessados, segue abaixo o planejamento. Para os papais interessados em conhecer melhor os projetos de inglês 2012, fiquem a vontade. Para aqueles que não gostam de Natal, deem mais uma chance e assistam a apresentação de hoje.
Um ótimo Natal rock n’ roll pra todos!



There’s only one reason for studying English or are there more?





Resultados da pesquisa atual sobre proficiência em língua inglesa de países não falantes da língua, divulgada pela EF (Education First), o Brasil não demonstrou nada de diferente daquilo que apresenta em relação às outras área da educação: caiu em seu ranking anterior, ocupando agora a 46ª colocação em uma lista que enumera 54 países.
Nosso país, por outro lado, ocupa as primeiras posições quanto à quantidade de escolas e serviços oferecidos em aprendizagem de inglês, e também quanto ao número de estudantes. Fica a pergunta: por que mesmo com boa oferta e ótima procura, os brasileiros falam inglês de baixa qualidade?
Sempre escuto as pessoas falando sobre a necessidade de aprender inglês. “Precisamos aprender inglês!” Será essa a razão do nosso fraco conhecimento da língua: o fraco conhecimento das próprias razões para estudar inglês.
Uma pergunta bacana para se fazer é: existe algo do meu interesse que eu não consiga explorar, entender, estudar, porque eu não sei inglês? Muitas podem ser as respostas aqui. Materiais de diversas categorias e assuntos (culinária, carros, guias de viagem, fotografia) chegam até nós, mas as editoras não veem mercado para traduzi-los e isso estreita o público que tem acesso a eles.
Se você conseguir identificar isso, já saiu na frente. Seu aprendizado será significativo e efetivo. Se a sua resposta à pergunta “Por que você estuda inglês” for “Porque eu uso no trabalho”, melhor reavaliar. Você nem sempre ficará nesse trabalho e terá que fazer um esforço para estudar algo que pode ser bem mais prazeroso e concreto.
Pense a respeito. O que você mais usa em inglês: leitura? Ouve música? Usa o Skype com amigos em outros países? Escreve e-mails? Filmes? Livros técnicos? Congressos? Do que você gosta?
Aprender pode ser divertido, mas é claro que perde a graça assim que percebemos que não temos nenhum progresso! Aprender também depende do nosso interesse. Aproprie-se do conhecimento!